Chega de tentar enganar o diabo tentando fazer crer que a culpa dos outros morre no nosso arrependimento mas não é bem assim não é tão fácil e sabes que o remorso colhido das árvores do jardim não trará a primavera dos nossos passos de volta agora regressas para o ponto de retorno do infinito com medo que o vento do inverno abra a porta e os corvos entrem outra vez em casa tu sabes e eu sei não basta calçar as meias e dizer que o frio não volta ao meu coração um ponto de fuga ao qual a esperança nunca mais regressa passeias pelo parque remoendo as lembranças do grande amor inacabado todos os dias falado ao café como um projecto de futuro num seguro de saúde da reforma daqui a trinta anos igual a um poema numa folha para alguém que não vai ler mas tu sabes amor que o tempo não volta.
segunda-feira, 27 de agosto de 2007
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