segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Do Péssimo

A morte iminente do líder palestiniano Yasser Arafat... Não! A resistência não morrerá por isso. Há quem critique que o Arafat, ao exemplo de muitos, é apenas um guerreiro e que nunca poderia ser um pacifista. Há uma certa lógica entre aquilo que as pessoas tomam como sendo uma contradição. As pessoas habituaram-se à intelectualidade de sarjeta, querem os seus supostos pseudo heróis limpos, num gabinete ou em viagem de aperto de mãos a este e aquele, os tais do gabinete, os tais que têm as mãos limpas e que nunca as sujam... Pois. Na maior parte dos casos apenas estão limpas porque há outros que as sujam por eles. Mas não há contradição alguma, a opressão de outros justifica o sangue de muitos. O mal dessas pessoas é não se perguntarem a elas próprias como é que um carniceiro (Sharon) se pode arrogar a ser o que quer que seja.

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