quarta-feira, 29 de agosto de 2007

A lenda da tattoo brasileira




Lister Boris nasceu em 1946, em Valparaiso, no Chile, onde viveu com seus pais (um índio araucano e uma judia de origem européia) até os três anos de idade, quando se mudou com sua família para a Argentina. Aos sete, Boris foi com sua mãe buscar o leite em pó que ela ganhara e acabou ganhando um álbum de figurinhas que acompanhava a lata. Algumas das figurinhas retravam indivíduos do povo Maori, da Nova Zelândia, com seus complexos desenhos pelo corpo. O menino foi imediatamente encantado e, durante anos, ficou pensando como seria possível inserir um desenho na pele.


Aos 13 anos, Lister consegui fez a descoberta. Em uma excursão escolar a uma catedral, na Argentina, distanciou-se de seu grupo e encontrou, nas imediações, um homem que fazia desenhos da Virgem de Lujan na pele das pessoas. Boris, então, ficou ali alguns instantes, vendo como o trabalho era feito. Tempos depois, começou a fazer suas tatuagens a mão, usando uma agulhinha de bordar e preparando a tinta com fuligem, um pouco de álcool e vaselina.


No ano de 1967, pegou sua bicicleta e deu início a sua viagem pelas três Américas, cujos custos, ficavam, em parte, por conta das tatuagens que fazia de forma primária. Descobriu a máquina elétrica em 1968, no Panamá, onde também conheceu a Jim´s Suhy Tattoo. Permaneceu no país por algum tempo, tatuando marinheiros e outras pessoas que atravessavam o Canal do Panamá e adquirindo experiência, até que seguiu viagem já com seu próprio material elétrico.


Depois de passar por diversos países da América Central, sempre tatuando e nas mais diversas situações, Boris se instalou em Acapulco, no México. E em 1976, retornou para a América do Sul para se fixar no Brasil, onde reside e trabalha até os dias de hoje.


Quando chegou ao Brasil, pelo porto de Santos, foi logo falar com o Dinamarquês Lucky, o primeiro tatuador a inserir a arte no país. Ao revelar-lhe sua vontade de ficar no país para tatuar, Lucky recomendou a Boris se fixasse em outro lugar, que não em Santos. Ficou decidodo, então, que iria para o Rio de Janeiro.


No início, chegou a abrir uma pequena loja, mas foi em uma academia de artes marciais que encontrou o espaço que precisava. Tatuou muita gente e foi tendo seu trabalho reconhecido até que sua arte chegou à televisão: a produção de Flávio Cavalcanti o convidou para ir a público defender o seu trabalho. E Boris o fez tão bem que a repercussão do programa rendeu-lhe outras matérias em importantes jornais e revistas do país, sempre falando sobre seu ofício.


Mais tarde, foi convidado a tatuar com Caio Tattoo, no Arpoador e lá trabalhou cerca de quatorze anos, até que se mudou para Saquarema. Esta foi localidade que escolheu para construir seu lar e onde abriu sua própria loja.





Museu da tatuagem


Piratas com caveiras tatuadas nos braços, âncoras, desenhos de crânio e cobras, sempre com aspecto sujo e malfeito. Durante muitos anos, esta foi a imagem da tatuagem, isso sem contar sua ligação com a marginalidade.Porém, de uns anos para cá, a tattoo finalmente é reconhecida como uma forma de arte. Hoje, vemos jovens, senhores e até casais apaixonados que usam o método de tinta na pele para expressar crenças, idéias ou, simplesmente, como forma de adereço.Para que este tipo de arte se profissionalize e se torne ainda mais respeitada no Brasil, acontece de 16 a 18 de abril, o São Paulo Tattoo Festival. A finalidade do projeto é mostrar a história da tatuagem no país de maneiras curiosas e detalhadas. Além disto, o evento também realiza a inauguração do Museu Tattoo Brasil.Na mostra estarão presentes alguns dos maiores artistas mundiais da tatuagem, como o japonês Christian Arai, os argentinos Sancast e Pablo Barada e o americano Juan Zamora.Depois do período de exposição, o museu segue para o estúdio Polaco Tattoo Shop, um dos maiores do Brasil.
Museu da Tatuagem Brasileira: 24 de Maio, 225 - 1º andar (São Paulo - Capital) - Entrada Franca - sextas: das 10 às 19 horas; sábados: das 9 às 13 horas - Fones para informações ou agendamentos: (11) 222-8049 e 3362-2962

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Hardcore ao extremo

Banda AT4

Banda de hardcore mineiro de Montes Claros formada por:

Fabio (Baixo) ,Max (Bateria) ,Vitão (Guitarra).

Em breve material para divulgação.

Cocaina


Uma aparente noite banal, proporcionou-me um risco de neve e uma boa peça de teatro amador. Apetecia-me muito, muito mais... É o problema da arte e de tudo quanto nos dá prazer intelectual instantâneo. Tenho todas as condições para me perder por aí. Não por esta, mas pela minha de eleição... Bem a procurei, mas a questão é que não a quero encontrar... Tenho medo, muito medo, de um dia não conseguir viver sem ela...

"I want you to kill"


O que pode provocar um levantar de cama menos atento, ou a importância de um intervalo de tempo infinitesimal em toda a nossa vida.


É muito fácil encontrar padrões de comportamento, tanto nas nossas vidas como nas dos outros. A ordem de que falo pode não ser absoluta, regra geral é local tanto no espaço como no tempo.De facto o que mais me fascina perante esta constatação é a importância das singularidades no conjunto de padrões aparentemente monótonos. Por singularidade quero dizer um evento não previsto, um acaso. E, o que é mais interessante ainda, é facto do poder do evento que ocorreu, digamos numa fracção infinitesimal de tempo ser regra geral absolutamente menosprezado quando de facto poderá ter o poder de mudar para sempre o rumo das nossas vidas.Repare-se na extrema instabilidade do equilíbrio em que assenta o nosso dia-a-dia...a dramática importância que o acaso tem nas nossas existência. Podemos prever quase tudo, mas nunca prevemos o acaso. O acaso é o móbil que atira o equilibro instável em que estamos para dinâmicas vertiginosamente imprevisíveis que podem catalizar acontecimentos que se repercutirãomuitas vezes até ao final das nossas vidas.A probabilidade do ''acaso'' acontecer está intimamente ligada ao número de variáveis que descrevem o sistema, em geral quanto maior o número de variáveis presentes, maior a probabilidade de ocorrem ''acasos''. É essa dependência sensível das condições inicias, ou do valor das variáveis iniciais que pode tornar um intervalo de tempo infinitesimal, a duração de um sorriso, um olhar, um momento fatal de distracção, muito mais importante do que os períodos que o antecederam e eventualmente os que o sucederam. A dependência sensível das condições iniciais, é o que popularmente ficou conhecido por ''efeito borboleta''. Este tema foi objecto de estudo de Eduard Lorenz e está brilhantemente resumido na frase emblemática: ''Does the flap of a butterfly’s wings in Brazil set off a tornado in Texas ''.A vida de um ser humano é sem dúvida alguma um sistema dinâmico de muitíssimas variáveis, como sejam a sua fisiologia, a sua mente e ás infindáveis variáveis do meio em que ele vive. A vida é portanto um destes sistemas que descrevi, um sistema muito sensível das condições iniciais, que numa fracção de segundo faz com que se acabe a monotonia dos dias ou mesmo com os nossos próprios dias!E o que pode provocar um levantar de cama menos atento? Bom, se leram e compreenderam bem o que eu disse, já devem saber que a resposta é simplesmente: TUDO!

Túmulo

Desistir tanto de viver na vida, para viver tanto na dor, deve encerrar um segredo tremendo – só os mortos têm acesso a uma devoção eterna, só os mortos são puros, só os mortos nunca quebram as suas juras. É com sangue, o corpo como um círio, a língua a tremer na violência do cântico, animal, inumana, serpente do amor e da morte.Este lugar é tão escuro, quando se vem da luz, mas é também escuro, quando se vem da treva. É o lugar mais escuro a que a alma de um homem pode chegar – depois não há depois; depois nada mais há.O menino e a sua vela acesa. O menino no escuro com a sua vela acesa. O menino com a sua vela acesa a chorar no escuro. Porque uns o expulsaram por ser demasiado feio, porque outros o abandonaram por ser demasiado belo. O menino furioso no escuro, agita no ar as mãos em chamas – e não ardem. Flocos de neve bailam em volta da sua cabeça, são uma coroa, não de espinhos.Enquanto fores, eu serei. Quanto te apagares, apagar-me-ei. Tenho medo que o meu coração ainda continue a bater, para além da morte.

sem lantejoulas nem rede

Alma Rasgada


É morte matadaVil e sangradaVermelha amarguradaViolência sentidaDor e feridaRaiva cuspida.

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Frase: “Silêncio em sangue na boca”.

“Tornar-se o inimigo significa imaginar-se na posição dele. No mundo, as pessoas costumam pensar que um ladrão preso em uma casa é um inimigo fortalecido. Se pensarmos, porém, em «nos tornarmos o inimigo», sentiremos que o mundo inteiro está contra nós e que não há escapatória. Aquele que está trancafiado é o faisão. O que entra para atacar é o falcão. Lembre-se disso”.

Frase: "Não sujas as mãos, sujas os olhos..."

O triunfo dos fortes e nada mais o triunfo dos fortes nada mais e apenas esquece os paradigmas crianças nascem crianças morrem abortem os infectados do sistema com HIV com H5N1 com H de humano e de animal enjaulado na jaula paga a crédito por trinta anos não me parece ir viver tanto e tão pouco de paciência para me reciclar de novo o calendário marca o tempo de um futuro em que já não serás dispensável pois os vermes reivindicam a carne na terra adubando de estrume as eternas campas embora hoje tu saibas que os cemitérios estão cheios.

Frase do dia: “Lembre-se de colocar o fio de linho no seu dedo indicador para não se esquecer de tirar a corda do seu pescoço”.

Frase do dia: “Porquê essa necessidade em nos vermos se vamos continuar a estar cegos um para o outro?”

Notas breves da maldade

O Elogio da Estupidez

Como seria previsto GW Bush venceu as eleições presidenciais americanas, sem grande surpresa para quem quer que seja, principalmente para os seus oponentes. Mas a “virtude” democrática é mesmo esta: quanto mais estúpido, mais populista e mais prepotente melhor. A lógica americana não está assente num único homem ou presidente de toda a imensa parvónia. A estratégia de dominação yankee é baseada no simples modelo de superioridade intelectual em relação ao Velho Mundo (Europa) e na superioridade moral, racial e de valores em relação ao resto do mundo- as periferias condenadas à satelização progressiva. Convertam-se ao que nós somos ou serão eliminados! Pois, o caixote de lixo da história já fede ao cheiro dos cadáveres de amanhã. O modelo americano consome-se a si mesmo, na maior parte dos casos é incapaz de encontrar oposição ao que quer que seja. Bom exemplo disso é o filme do Michael Moore: nem uma só referência ao lobby judeu, bem mais do que as relações com a Arábia Saudita, mas, enfim, parece que nunca se pode pedir muito mais. Realmente, assim não.

Do Péssimo

A morte iminente do líder palestiniano Yasser Arafat... Não! A resistência não morrerá por isso. Há quem critique que o Arafat, ao exemplo de muitos, é apenas um guerreiro e que nunca poderia ser um pacifista. Há uma certa lógica entre aquilo que as pessoas tomam como sendo uma contradição. As pessoas habituaram-se à intelectualidade de sarjeta, querem os seus supostos pseudo heróis limpos, num gabinete ou em viagem de aperto de mãos a este e aquele, os tais do gabinete, os tais que têm as mãos limpas e que nunca as sujam... Pois. Na maior parte dos casos apenas estão limpas porque há outros que as sujam por eles. Mas não há contradição alguma, a opressão de outros justifica o sangue de muitos. O mal dessas pessoas é não se perguntarem a elas próprias como é que um carniceiro (Sharon) se pode arrogar a ser o que quer que seja.

Frase do dia: "Pergunta, então, à tua simplicidade e vê se ela agora me diz que, desta vez, as coisas já não são tão simples".

Desgraçado o homem, talvez, mas feliz o artista a quem o desejo dilacera. Anseio por pintar aquela que apareceu tão raramente e que tão depressa fugiu, como uma bela coisa que com pena deixa para trás o viajante a mergulhar na noite. Quanto tempo vai já desde que ela desapareceu! Ela é bonita, e mais que bonita; ela é surpreendente. Nela o negro prevalece; e tudo o que ela inspira é nocturno e profundo. Os seus olhos são dois antros onde cintila vagamente o mistério, e o seu olhar ilumina como o relâmpago; é uma explosão nas trevas. Compará-la-ia a um sol negro, se pudéssemos conceber um astro negro derramando luz e felicidade. Mas ela faz pensar mais espontaneamente na lua, que sem dúvida a marcou com a sua temível influência; não a lua branca dos ídolos, que se parece com uma fria recém-casada, mas a lua sinistra e inebriante, suspensa lá no fundo duma noite tempestuosa e transtornada pelas nuvens que correm; não a lua sossegada e discreta que visita o sono dos homens puros, mas a lua arrancada do céu, vencida e revoltada, que as Feiticeiras tessálicas constrangem duramente a dançar sobre a erva terrificada! Na sua pequena fronte habitam a vontade tenaz e o amor da presa. No entanto, por baixo dessa face inquietante, onde narinas móveis aspiram o desconhecido e o impossível, estoira, com uma graça inexprimível, o riso duma grande boca, vermelha e branca, e deliciosa, que faz sonhar com o milagre duma soberba flor, brotada num terreno vulcânico. Há mulheres que inspiram o desejo de vencer ou de as gozar; mas esta provoca o desejo de se morrer lentamente sob o seu olhar.

Frase do dia: “Até te podes transformar no meu espelho, mas nunca te poderás transformar em mim”.

Chega de tentar enganar o diabo tentando fazer crer que a culpa dos outros morre no nosso arrependimento mas não é bem assim não é tão fácil e sabes que o remorso colhido das árvores do jardim não trará a primavera dos nossos passos de volta agora regressas para o ponto de retorno do infinito com medo que o vento do inverno abra a porta e os corvos entrem outra vez em casa tu sabes e eu sei não basta calçar as meias e dizer que o frio não volta ao meu coração um ponto de fuga ao qual a esperança nunca mais regressa passeias pelo parque remoendo as lembranças do grande amor inacabado todos os dias falado ao café como um projecto de futuro num seguro de saúde da reforma daqui a trinta anos igual a um poema numa folha para alguém que não vai ler mas tu sabes amor que o tempo não volta.

Frase do dia: “A serpente engole a cauda e transforma-se noutra coisa, mas tu dizes, ainda, que é a mesma serpente”.

sou como tu ó Noite; escuro e despido, ando por atalhos em chamas, situados acima dos meus sonhos diurnos; e, ao contacto dos meus pés, da terra brotam azinheiras। - Não, não és como eu, ó Louco, porque ainda olhas para trás, a medir na areia o rasto dos teus passos। - Sou como tu, ó Noite, silencioso e profundo, e no coração da minha sociedade há uma deusa que vai dando à luz um filho com que o céu há-de tocar o inferno। - Não, não és como eu, ó Louco, porque estremeces diante da dor e te infundem temor as canções do abismo. - Sou como tu, ó Noite, terrível e selvagem; porque os meus ouvidos percebem clamores de nações conquistadas e suspiros de esquecidos reinos. - Não, não és como eu, ó Louco, porque continuas amigo do teu pequeno Ego, e não podes ser amigo do teu Ego monstruoso. - Sou como tu, ó Noite, cruel e terrível; porque o meu peito está iluminado por navios que ardem no mar e os meus lábios estão húmidos do sangue de guerreiros degolados. - Não, não és como eu, ó Louco, porque ainda suspiras por encontrar a tua alma gémea, e não foste capaz de converter-te na tua própria Lei. - Sou como tu, ó Noite, gozoso e alegre; porque aquele que habita na minha sombra está ébrio de vinho virgem, e quem me segue está pecando com alegria. - Não, não és como eu, ó Louco, porque a tua alma está envolta num véu de sete dobras, e não levas o coração na mão. - Sou como tu, ó Noite, paciente e apaixonado; porque no meu peito estão enterrados mil amantes em mortalhas de beijos murchos. - É verdade, ó Louco, que és como eu? Pareces-te comigo? Podes cavalgar numa tempestade como selvagem corcel, e agarrar o relâmpago como se fosse uma espada? - Sim, sou como tu, ó Noite, Como tu sou poderoso e alto, e o meu trono assenta sobre montanhas de deuses caídos; e diante de mim desfilam os dias para beijar a orla do meu vestido, sem se atreverem a fitar-me o rosto. - És como eu, filho do meu mais obscuro coração? é certo que nas tuas têmporas vibram os meus mais indómitos pensamentos e que podes usar a minha vasta linguagem? - Sim, somos irmãos gémeos, ó Noite, porque tu revelas o espaço e eu revelo a minha alma.

domingo, 26 de agosto de 2007

latrinas


"Só a imaginação transforma. Só a imaginação transtorna. É imaginação o livre exercício do espírito que servindo-se de um ou mais aspectos do «real» passa lenta ou rapidamente ao extremo limite deste para alcançar, pouco importa em que margens, o objecto real de um irreal conquistado no espírito. Acelerar este processo levando-o a um ponto em que se torne impossível falar de real e irreal (negação da negação anterior), produzir um objecto onde tudo, simultaneamente, tem as propriedades da verdade e do erro, da razão e da loucura, do que foi encontrado e do que foi perdido, é transformar a realidade depois de a haver transtornado."

Abracadáver!



Ironia e altruísmo

Ironia e altruísmo: O vício ainda se manifesta, mas é mais por pena do dealer que hoje o alimentas. Esgotam-se as perguntas da Esfinge… provavelmente escaparás sem mácula (?)… mas mesmo sem sede ainda te arrastas para o rio.
Não seres o alvo não significa que não sejas abatido. Não teres a arma nas mãos não significa que não venhas a premir o gatilho. Por isso... Aproveita o sol. Deixa-o nascer. Deixa-o nascer no teu coração.

Frase de um documentário sobre abutres: “Todos os bicos comem, todos os olhos vigiam”.

VOLÁTIL

Um pacto de não agressão assinado com Deus e com o Diabo;Mafioso politicamente correcto, agindo na penumbra sob as luzes da ribalta.Quando a luz é forte, quem vê?Estrela irradiando energia, lançando os outros no caos das minhas falsas certezas.Suicida que não se suicida, tão-pouco teme mais a morte que a vida.Amante-quem o poderá deter?Livre-para derreter todos os gelos e incendiar todas as almas.Volátil...


LETRAS DE UMA SÓ PALAVRA“O destino da alma é determinado segundo seu prãrabdha-karma. O que não deve acontecer, não acontecerá, não importa o quanto você deseje. O que deve acontecer, acontecerá, não importa tudo o que você faça para evitar. Quanto a isso, não resta dúvida. Portanto, o melhor caminho é permanecer em silêncio”.

Frase: “Já chega! – acorda, pá, estás a deixar que a mente te controle, que o vício se insinue, que o medo te volte a controlar os passos, demasiado álcool, cigarros em demasia, noite após noite após noite, acorda, pá, mas foi este regresso, eu sei, o frio, os dejectos, o abismo da noite académica, esquinas de bares infectos, olhos de soslaio, paranóia, esquece tudo isso, pá, queres de volta a inocência mas acredita, realmente, acredita que para isso não podes ser, acredita que não podes: - não podes ser tão inocente! – Há que marchar pelo diálogo da culpa e do arrependimento e do conflito; manchar as páginas de sangue, não as mascarar, não as ocultar… dar-lhes de beber”.

Frase com nicotina: “Fumo nos teus lábios pois sei que será deles que virá a minha morte”.

Frase/questão (primeira e última): “Uma felicidade suicida ou a felicidade suicidária de um suicida?”


Frase anarquista numa parede : “Se Deus existisse teríamos que o matar”.


O triunfo dos fortes e nada mais o triunfo dos fortes nada mais e apenas esquece os paradigmas crianças nascem crianças morrem abortem os infectados do sistema com HIV com H5N1 com H de humano e de animal enjaulado na jaula paga a crédito por trinta anos não me parece ir viver tanto e tão pouco de paciência para me reciclar de novo o calendário marca o tempo de um futuro em que já não serás dispensável pois os vermes reivindicam a carne na terra adubando de estrume as eternas campas embora hoje tu saibas que os cemitérios estão cheios.

Frase:"Tem muito a ver pouco".



LETRAS DE UMA SÓ PALAVRA
Quando a copa da árvore chega ao céu, suas raízes atingiram o inferno.
pensamento chinês (taoísmo)


Frase: "Quase sempre o inimigo vive em tua casa, mas mesmo assim continuas a manter as trancas à porta".

LETRAS DE UMA SÓ PALAVRA
"Orientados para ela com um espírito vigilante, identificando-se com ela, absorvidos nela, tendo nela o seu fim último, eles chegam ao estado do qual já não há regresso (porque) graças ao conhecimento, sacudiram (todas) as suas máculas".
Bhagavad Guitá, cântico V (disciplina da renúncia)
«Realmente...»

Anjo de que sonho?

«Ainda não chegou a hora para essa chamada paz idiota, bucólica, sagrada, em tudo para mim letal. Não interessa a máscara do fingimento. Odeio o talento nas pessoas que não gosto. Desprezo, em suma, não me agrada. Não me interessa a verborreia dos intelectuais, o esgrimir de palavras... não me tira o sono, não me alegra. Odeio é pensar que posso não as conseguir vencer num combate. Corpo-a-corpo.»