quinta-feira, 29 de novembro de 2007
É preferível não viajar com um cara morto
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Leopardo
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11/29/2007 07:00:00 AM
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Sztuka Nigdy Jest Robiona Myśląc o Sztuce
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11/29/2007 06:58:00 AM
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um abraço para a historia
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Leopardo
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11/29/2007 06:57:00 AM
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Hora da democracia
As forças do bem executaram Saddam Hussein, um malfeitor. O Presidente Bush comentou que era um passo importante para a democratização do Iraque. Foi mais ou menos o que disse o soviete de Petrograd, depois do assassinato do czar e da família real.Ouvi também as reacções de algumas personalidades. Adriano Moreira justificou a condenação enumerando os crimes de Saddam. Tudo o que disse se aplicava ao presidente dos Estados Unidos. Depois demarcou-se da sentença de morte em nome da tradição cultural europeia. Adriano Moreira é das poucas pessoas da ribalta mediática com posições equilibradas sobre política internacional. A seguir falaram José Lamego, um constitucionalista iraquiano, e Teresa de Sousa, uma neo-conversa, sempre muito bem informada e mal disposta, para quem todo o mal do mundo parece vir dos que perturbam a pax americana, o normal funcionamento do mercado, da bolsa, do Banco Mundial e das Forças Armadas Americanas incluindo a Guarda Costeira. Parece que o problema agora, no Iraque, é a guerra civil, a luta assassina entre sunitas e chiitas. Não temos nada com isso. Já lá deixámos empresas petrolíferas sérias, construção civil, ajuda económica, uma constituição. Podemos aproveitar e vir embora. Pode ser que não se note.
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Leopardo
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11/29/2007 06:47:00 AM
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quarta-feira, 28 de novembro de 2007
Elogio da Marvel
Filmes chatos e maus só valem pela distância para que nos remetem. Enquanto via Spiderman 3, exemplo de franchise que é sempre a descer (oh Sam Raimi, so well-behaved), dei por mim a pensar em Hitler e Estaline. Esses mesmos, Hitler e Estaline. Como se Riefenstahl e Chiaureli, quando os puseram, um de cada vez e cada um em seu sítio, a descer dos céus para acudirem aos seus pobres e desamparados cidadãos, estivessem menos a pensar numa alusão religiosa do que na super-humanidade dos comics. O Homem-Aranha ou o Super-Homem mergulham por entre os arranha-céus da mesma maneira, e são recebidos da mesma maneira.Não admira, portanto, que o universo dos comics esteja sempre a um pequeno passo do fascismo*. E que tenha plena consciência disso - razão pela qual tem, esse universo, a tendência para se cobrir de fatalismo. O fatalismo como antídoto para o fascismo, espécie de negação das virtudes da predestinação, dark side da providência: eis uma ideia que, assim de repente, me parece interessante.*Antes que reclamem: não uso, obviamente, a palavra "fascismo" em sentido histórico e mussoliniano
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11/28/2007 02:24:00 PM
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Swiss Bank - uma das off-shore dos honestos
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11/28/2007 02:17:00 PM
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Mais um efeito nocivo da revisão do Código Penal
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11/28/2007 02:14:00 PM
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Sorrindo na inflexão da reflexão da madrugada
Nietzsche nada fez para além do bem e do mal
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11/28/2007 02:12:00 PM
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Outro pensamento
se queres ser vencedor(a) conta as derrotas como vitórias
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11/28/2007 02:10:00 PM
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A propósito do "lar doce lar"
empresta um pacote de açúcar
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11/28/2007 02:08:00 PM
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Pensamento do dia
não há nada que não façamospara encontrar diferenças no que é idêntico
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11/28/2007 02:07:00 PM
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conselho do dia
não te esqueças de memorizar o número delaantes de perguntares se ela se lembra do teu
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11/28/2007 02:02:00 PM
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terça-feira, 27 de novembro de 2007
CUBA RICA: DUAS PÁTRIAS E TRÊS PRESIDENTES
“Nós temos duas pátrias: Cuba e a noite. E dizem que três presidentes: um convalescente, outro indefinidamente provisório e o terceiro em Caracas.”
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Leopardo
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11/27/2007 12:31:00 PM
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vai pro iraque!!!
Sobre o erro dramático da invasão e ocupação do Iraque está tudo, ou quase tudo, mais que dito. E os responsáveis pelo erro estão bem determinados. Os cúmplices também. Porque o que é, é. Mas o que é não é mais que aquilo que é. Contabilizar quinhentos mil mortos e quatro milhões de refugiados como sendo o saldo da invasão e ocupação do Iraque (como fez Rui Tavares no “Público” de ontem, imitando outros para depois outros o imitarem a ele) é um exagero demagógico. Não é decente que por cada bomba terrorista rebentada por acção de um dos muitos grupos de fanáticos assassinos, se arrolem as vítimas na conta corrente das baixas provocadas pela acção militar que derrubou Sadam. Essa “transferência de culpados” é, objectivamente, uma absolvição do terrorismo que mata agora em aproveitamento da queda de uma ditadura mas mataria em quaisquer situações e se possível. Até porque, a praticar-se uma contabilidade de vítimas tão abrangente, ou seja, contarem-se todas as que foram proporcionadas pela desestabilização da ordem ditatorial iraquiana, seria necessário “descontar no saldo” as centenas de milhar de vítimas que a ditadura de Sadam provocaria no tempo passado caso se mantivesse Sadam no poder e por conta não só da perseguição política aos opositores como ao serviço de uma supremacia étnica (dos sunitas, a minoria da população do Iraque) e de genocídio esporádico contra curdos e xiitas. E se a invasão e ocupação do Iraque provocou de facto uma efervescência propícia à intervenção dos fanáticos rivais e libertos do aparelho repressivo que os continha, esse cenário de contenção tinha um reverso não prolongável e que culminaria sempre numa situação de caos social e político idêntico ao verificado no Iraque pós-invasão (nenhuma ditadura é eterna) – uma ditadura fascista em que o assassínio em massa pertencia à natureza do regime deposto. Com vítimas.
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11/27/2007 12:14:00 PM
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os fundos vorázes das "private equities"
Para compreender o que se passa na economia mundial:
"Os nomes destes titãs – The Carlyle Group, Kohlberg Kravis Roberts & Co (KKR), The Blackstone Group, Colony Capital, Apollo Management, Starwood Capital Group, Texas Pacific Group, Wendel, Eurazeo, etc. – continuam a ser pouco conhecidos do grande público. E graças a esta discrição estão a apoderar-se da economia mundial. Em quatro anos, de 2002 a 2006, o montante dos capitais obtidos por estes fundos de investimento, que colectam o dinheiro dos bancos, dos seguros, dos fundos de pensões, e os haveres de riquíssimos particulares, passou de 94 mil milhões de euros para 358 mil milhões…"
"Ao mesmo tempo que pessoalmente ganham fortunas demenciais, os dirigentes destes fundos praticam doravante, sem sentimentalismos, os quatro grandes princípios da «racionalização» de empresas: reduzir o emprego, comprimir os salários, aumentar os ritmos de produção e deslocalizar. São nisso estimulados pelas autoridades públicas, as quais, como em França hoje em dia, sonham «modernizar» o aparelho de produção. E fazem-no em detrimento e para desespero dos sindicatos, que denunciam vigorosamente o pesadelo e o fim do contrato social. Havia quem pensasse que com a globalização o capitalismo estaria por fim saciado. Vê-se porém agora que a sua voracidade não tem limites. Até quando?" Para ler aqui.
E ainda relacionado, mas sobre o que se viu surgir dos USA, a tempestade dos mercados financeiros que alastrou por toda a economia mundial:
"Que bela figura têm agora os heróis da finança! Modernos e arrogantes quando os mercados estavam em alta, ei-los agora, como o juiz da canção de Georges Brassens perante o gorila, «a gritar pela mãe, choramingando muito», atirando-se para o seio da «Mamã estatal» que execram quando a fortuna os leva a abrir todas as comportas da regurgitação ideológica. Bem entendido, o banco central a quem rogam que os livre do malogro baixando as suas taxas para restaurar a liquidez geral não é o próprio Estado, mas esse banco é o pólo público, o extra-mercado, abominado quando os lucros correm abundantes, suplicado quando está mau tempo." Para ler aqui.
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Leopardo
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11/27/2007 12:08:00 PM
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crescer no Iraque
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Leopardo
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11/27/2007 12:04:00 PM
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segunda-feira, 26 de novembro de 2007
Causa e (D)efeitos
Lá vão eles, alguns com narizes e sorrisos
para fazer isto

que irá resultar nisto
e nisto
e ainda nisto.
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Leopardo
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11/26/2007 11:59:00 AM
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domingo, 25 de novembro de 2007
A felicidade e a ruína.
Tanto as pessoas tontas como as sensatas são inofensivas. Pelo contrário, os meio-tontos, meio-sensatos, esses são perigosíssimos.
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Leopardo
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11/25/2007 07:39:00 AM
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Reflexão LXXVIII
se as respostas não fossem perguntashá muito que teríamos deixado de perguntar
o objectivo da vida é realizar a morte
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Leopardo
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11/25/2007 07:37:00 AM
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Pergunta do dia
se a merda é a mesmaporque insistes mexer nela?
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Leopardo
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11/25/2007 07:34:00 AM
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